Explorando o Feminino em Território Sagrado
A atriz, produtora e dramaturga Aline Valencio convida mulheres a se inscreverem para a oficina ‘Mulher: que território sagrado é esse?’, que ocorrerá de 4 a 19 de dezembro no Teatro Dulcina, um espaço da Funarte localizado no Rio de Janeiro. Esta atividade busca proporcionar uma vivência cênica e um processo de autoconhecimento, aberta a todas as mulheres, sejam artistas ou não, que desejam revitalizar sua conexão com a essência, o corpo e a criatividade. O curso é apoiado pelo Programa Funarte Aberta e as inscrições estão disponíveis na plataforma Sympla.
Segundo Aline, “a proposta é um mergulho sensível e transformador nas camadas simbólicas e corporais que compõem o ser mulher”. A vivência se dá ao longo de dois dias consecutivos, com quatro horas de duração em cada encontro. “A oficina acolhe mulheres de todas as origens e identidades, incluindo negras, indígenas, quilombolas, LGBTQIAPN+, e todas que se identificam com o feminino”, complementa a artista e pesquisadora.
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O primeiro dia é dedicado ao trabalho corporal e à escuta silenciosa, convidando as participantes a um retorno à sua interioridade e à sabedoria intuitiva do corpo. “Cenas são exploradas individualmente e em duplas, permitindo que o corpo expresse o que as palavras frequentemente não conseguem”, descreve Aline. O segundo dia introduz a fala como uma ferramenta de expressão, facilitando a reconexão com o mundo externo e revelando novas perspectivas sobre o corpo, identidade e o papel da mulher na sociedade.
“A oficina entrelaça arte, ritual e autoconhecimento, convidando cada mulher a habitar plenamente o território sagrado da sexualidade feminina”, ressalta Aline Valencio. As práticas teatrais se inspiram em personagens femininas e arquétipos coletivos que emergem de textos teatrais, mitologias e tradições espirituais ancestrais, como ‘Mulher Selvagem’, de Clarissa Pinkola Estés, e Maria Madalena, um ícone do Sagrado Feminino que fundamenta a proposta. “Essas referências representam um conjunto de saberes e símbolos que celebram a energia feminina — intuitiva, criadora e cíclica — como uma força espiritual, ancestral e transformadora na vida das mulheres”, explica a ministrante.
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A oficina visa o despertar, a cura e a reconexão com a essência feminina. Ao final, as participantes recebem um certificado de ‘curso livre’, reconhecendo sua jornada. O uso de mandalas criativo-artísticas, desenvolvidas por Aline, é uma das estratégias que guia as participantes. As mandalas, símbolos gráficos em forma de círculos que representam totalidade e unidade com o eu interior, são utilizadas como instrumentos para aprofundar essa experiência transformadora.
“Mais do que uma oficina, é uma experiência de renascimento, onde a arte apresenta-se como um meio de redescobrir nossa verdadeira essência”, conclui Aline Valencio.

