Cinco Estratégias Eficazes para Prevenir a Sífilis
A sífilis, assim como outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) como clamídia e gonorreia, é causada por uma bactéria e pode ser transmitida durante relações sexuais desprotegidas, além de ser passível de transmissão de mãe para filho durante a gestação ou no parto. A boa notícia é que existem maneiras efetivas de se prevenir contra essa infecção.
As principais formas de prevenção incluem:
- Uso de preservativos: É fundamental utilizar preservativo em todas as relações sexuais, sejam elas orais, vaginais ou anais. Isso reduz significativamente o risco de transmissão da sífilis e de outras ISTs.
- Testes regulares: Realizar testes de sífilis e outras ISTs de forma regular é uma prática importante para a detecção precoce e o controle da doença.
- Acompanhamento no pré-natal: Para gestantes, a realização de testes durante o pré-natal é essencial para garantir a saúde da mãe e do bebê.
- Tratamento adequado: É crucial que, ao ser diagnosticada com sífilis, a pessoa busque o tratamento correto e siga todas as orientações médicas para não transmitir a infecção a outras pessoas.
- Teste e tratamento de parceiros: É importante que todos os parceiros sexuais também realizem testes e, se necessário, tratem-se para evitar a reinfecção.
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Sintomas e Fases da Sífilis
Os sintomas da sífilis se manifestam em quatro fases: primária, secundária, latente e terciária. Na fase primária, que pode ocorrer entre 10 e 90 dias após a infecção, a pessoa pode notar uma ferida única no local onde a bactéria entrou, muitas vezes acompanhada de inchaço nos gânglios da virilha. Na fase secundária, que surge entre seis semanas e seis meses após a primeira lesão, podem aparecer manchas avermelhadas pelo corpo, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. É importante ressaltar que esses sintomas podem desaparecer sem tratamento, levando à fase latente, na qual a pessoa não apresenta sinais da infecção.
Na fase terciária, que ocorre se a infecção não for tratada, podem surgir complicações sérias, como lesões na pele, danos ósseos, problemas cardiovasculares e neurológicos. O diagnóstico e tratamento da sífilis são acessíveis por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
Tratamento Eficaz
O tratamento para sífilis envolve o uso de antibióticos, dependendo da fase da doença. É importante que gestantes recebam tratamento imediato, sem a necessidade de esperar por um segundo teste. Todos os procedimentos de tratamento podem ser realizados nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do país.
Ações do Ministério da Saúde para Controle da Sífilis
Com o objetivo de ampliar o diagnóstico da sífilis, o Ministério da Saúde lançou ações como a ampliação do Teste Rápido Combo HIV/Sífilis, que detecta simultaneamente ambas as infecções. A oferta desse teste cresceu 40% em 2025, totalizando 6,5 milhões de testes, com um investimento de R$ 9,2 milhões. Esse exame, que é simples, rápido e gratuito, possibilita o início imediato do tratamento, fundamental para interromper a cadeia de transmissão, especialmente durante a gestação.
Outras iniciativas, como o Programa Brasil Saudável e o Pacto Nacional pela Eliminação da Transmissão Vertical de HIV, sífilis, hepatite B e Doença de Chagas, reforçam o compromisso do Brasil em erradicar a sífilis congênita até 2030.
Através do Selo de Boas Práticas e da Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical de HIV e/ou sífilis, já foram reconhecidos 71 municípios, dos quais 13 receberam o selo bronze, 45 o selo prata, 10 o selo ouro e 3 conseguiram a certificação de eliminação da sífilis congênita.
