Desafios e Preparação dos Candidatos
A responsabilidade de garantir um desempenho satisfatório levou Dilma Fernandes, de 58 anos, a ser a primeira na fila do Centro Federal de educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet), localizado no Maracanã, zona norte do Rio de Janeiro, nesta manhã do segundo dia de provas do Enem 2025. Com o sonho de cursar medicina, Dilma se preparou intensamente e aguarda ansiosamente a oportunidade de conquistar uma vaga na universidade. Se for aprovada, essa será a terceira graduação da sua trajetória, que já inclui formação em educação física e fisioterapia.
“O crescimento não para. O crescimento mental e físico é sobre ousar e se transformar”, compartilhou Dilma em uma conversa com a Agência Brasil. Ela destacou que se preparou para as provas com a ajuda de professores particulares, além de aulas on-line, uma combinação que a deixou confiante para o desafio que se apresenta hoje.
Expectativas em Alta
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Cecília Pereira, de 18 anos, também chegou cedo ao local de prova, decidida a evitar quaisquer imprevistos. Vinda do bairro do Jacaré, na zona norte, ela se posicionou como a segunda da fila. Com a meta de ingressar no curso de veterinária, Cecília se mostrou um pouco preocupada com a dificuldade das questões de linguagem na prova anterior, aplicada no dia 8. Mesmo assim, mantém a confiança.
“A redação foi o mais desafiador, mas consegui desenvolver bem, foi tranquilo”, afirmou Cecília, demonstrando otimismo para o que está por vir. Neste domingo, os candidatos se deparam com questões de ciências da natureza e matemática, que exigem raciocínio lógico e conhecimento técnico.
Superando Obstáculos
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Eduarda Fernandes, também de 18 anos, enfrentou um desafio adicional ao chegar ao local de prova. Com uma fratura no pé esquerdo, ela se locomoveu com o auxílio de uma muleta e garantiu que, mesmo com as adversidades, não hesitou em participar do exame em busca do sonho de estudar psicologia. “É o meu futuro. Estava de gesso até a sexta-feira, mas hoje vim com tudo, mesmo com a dor”, revelou.
Ao seu lado, o pai, Márcio Rogério, de 55 anos, expressou orgulho pela determinação da filha. “Ela se preparou bem, apesar das dificuldades. Está nervosa, mas tem total condição de passar. Isso faz parte do processo e é um orgulho para mim”, disse, demonstrando apoio incondicional.
Eduarda contou que frequenta um curso preparatório na comunidade de Manguinhos, onde reside, com aulas que ocorrem das 18h30 às 21h30. “A turma tem muitos treineiros, menores de idade. Não temos condição de arcar com cursos particulares. Foi essencial ter essa base, pois o ensino médio público é bastante precário. A maioria dos conteúdos eu conheci apenas nesse curso”, explicou, ressaltando o esforço em conciliar estudo e trabalho.
Chegada na Hora Certa
Próximo ao fechamento dos portões, às 13h (horário de Brasília), alguns candidatos chegaram quase no limite do horário e foram alertados pelos orientadores para apressar o passo. Todos conseguiram entrar a tempo, provando que a ansiedade é uma constante entre os participantes.
No segundo dia de provas, os participantes terão 5 horas para responder a 45 questões de ciências da natureza e 45 de matemática. O término está previsto para às 18h30, mas eles podem deixar o local a partir das 15h30. Aqueles que optarem por levar o caderno de questões só poderão sair após as 18h.

