Impacto da Prisão de Bacellar na Política do Rio
A deputada estadual Elika Takimoto (PT) participou do Fórum Onze e Meia na terça-feira (9) e discutiu o estado da política no Rio de Janeiro, especialmente após a prisão do presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar (União). Bacellar foi detido por vazar informações sobre uma operação envolvendo o deputado estadual TH Joias, que se relaciona com o Comando Vermelho. A situação atual, segundo Elika, exacerba a crise de confiança entre a população e as instituições políticas do estado.
A parlamentar expressou sua tristeza em ver como esses eventos contribuem para a descredibilidade que tem marcado a política fluminense. “É muito triste ver o povo fluminense sem acreditar numa assembleia. Há deputados e deputadas que se empenham muito em seu trabalho, e a prisão de um presidente da Alerj, que não é um caso isolado, é um golpe duro na imagem da política do Rio”, destacou ela.
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Elika ainda manifestou seu desejo de que a decisão sobre a manutenção da prisão de Bacellar tivesse sido diferente, o que poderia ajudar a restaurar a confiança da população na atuação dos deputados. “As acusações contra Bacellar são extremamente graves. Isso fere, arranha e destrói a imagem da política do nosso estado, especialmente quando se revela que o presidente da Alerj estava com R$ 90 mil em seu carro”, enfatizou a deputada.
O Que Esperar do Futuro Político?
Elika Takimoto também abordou a incerteza que permeia o futuro da Assembleia Legislativa. Ela observou que, durante a votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), ficou a dúvida se Bacellar retornaria à presidência, uma vez que a prisão preventiva foi mantida. “Isso deixou tudo muito confuso, tanto na CCJ quanto no plenário. O que temos ouvido é que é extremamente difícil que ele volte a ocupar a presidência”, comentou.
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A incerteza se estende também à liderança da Alerj. Atualmente, o vice-presidente, deputado Delaroli, está no cargo, mas a questão de como será realizada a eleição para a nova presidência permanece indefinida. “Se Bacellar se mantiver afastado, quem assumirá o papel de presidente? Será que faremos uma nova votação? A situação é bastante nebulosa”, destacou ela.
Além disso, a deputada levantou questões sobre a governança do estado, especialmente considerando a possível candidatura do governador Cláudio Castro (PL) ao Senado, prevista para abril. O ex-vice, Thiago Pampolha, atualmente atua como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), enquanto Bacellar, que poderia ser uma opção de sucessão, está preso. “Se Delaroli não ficar, o que acontecerá? O Tribunal de Justiça entrará em cena? As perguntas são muitas e as respostas, escassas”, pontuou Elika.
Desafios à Candidatura de Cláudio Castro
Sobre a candidatura do governador ao Senado, Elika Takimoto observou as incertezas que ainda cercam esse cenário. “O Rio de Janeiro se tornou um grande ponto de interrogação”, disse. Segundo a deputada, Castro não deve desistir de sua candidatura. Ela acredita que tanto Delaroli quanto uma nova mesa diretora para a Alerj são opções viáveis para a sucessão do governador.
“Pelo que se tem ouvido, ele não deve recuar em sua candidatura ao Senado. O nome dele ainda é forte, embora tenha sido afetado por essas crises recentes. Contudo, é difícil prever quais estratégias podem surgir agora, especialmente após a detenção de Rodrigo Bacellar. Acompanhar esses desdobramentos é imprescindível”, concluiu a deputada.

