Mudanças significativas na política carioca
Carlos Bolsonaro (PL) confirmou, nesta sexta-feira, sua renúncia ao mandato na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. A decisão é motivada pela sua intenção de candidatar-se ao Senado em Santa Catarina, o que requer a alteração de seu domicílio eleitoral.
A nova ocupante da vaga deixada por Carlos será Alana Passos (PL), uma militar reformada e aliada próxima da família Bolsonaro. Em 2024, Alana recebeu 11.046 votos, embora não tenha conquistado uma cadeira na Câmara na última eleição. Vale lembrar que em 2018 ela se destacou ao ser a terceira deputada estadual mais votada no Rio, acumulando mais de 106 mil votos enquanto era filiada ao PSL, partido do qual Jair Bolsonaro também fazia parte. “Vou dar continuidade ao trabalho e ao legado construído pelo amigo Carlos Bolsonaro”, declarou Alana em suas redes sociais.
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De acordo com uma reportagem do UOL, Alana foi a única candidata que teve apoio explícito de Jair Bolsonaro em 2018. O ex-presidente gravou uma série de vídeos incentivando a votação para a agora ex-deputada. Além disso, Alana serviu como 2º sargento paraquedista do Exército, similar ao passado militar de Bolsonaro.
A carta de renúncia de Carlos foi escrita à mão e publicada no Diário Oficial. No documento, ele se dirigiu aos colegas vereadores: “Eu, Carlos Nantes Bolsonaro, venho por meio desta comunicar aos meus pares e à nobre Mesa Diretora minha renúncia ao mandato de Vereador na 12ª Legislatura da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em razão de mudança de domicílio eleitoral”.
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Fonte: soudejuazeiro.com.br
A candidatura ao Senado tornou-se uma prioridade para o bolsonarismo em vista das eleições de 2026. O PL e os aliados de Bolsonaro têm a intenção de formar uma bancada robusta que possa apoiar pautas como o impeachment de ministros do STF e outros temas relevantes para a direita.
No próximo ano, a renovação de dois terços do Senado apresentará uma oportunidade significativa. Serão 54 cadeiras disponíveis para os partidos. Para que o bolsonarismo possa aprovar um impeachment de algum ministro do Supremo Tribunal Federal, será necessário garantir 54 votos a favor, o que implica em conquistar 39 das novas vagas.

